Limite do Pensamento

Não foi feito para limitar o pensamento, foi feito para que eu possa descobrir até onde posso chegar ao deitar cá para fora as coisas que penso. Aparentemente, ajuda a solucionar alguns problemas. Não vou definir um tema, até porque este blog vai ser tão ou mais desorganizado do que eu, o que já é dizer alguma coisa. Espero falar de tudo o que me venha à cabeça e que apenas pessoas inteligentes comentem. Fiquem bem :)

24 junho, 2006

I got shit.

Ora boas noites,

Invariavelmente, tinha de trazer para este blog uma letra duma música. Acho que há bastantes que conseguem traduzir muito melhor do que eu algumas ideias que circulam na circunvalação da minha cabeça, mas esta é a melhor sobre O assunto.

"My lips are shaking my nails are bit off.
Been a month since I've heard myself talk.
All the advantage this life's got on me.
Picture a cup in the middle of the sea.

And I fight back in my mind. Never lets me be right.
I got memories. I got shit so much it don't show.

Oh, I walked the line when you held me in that night.
I walked the line when you held my hand that night.

An empty shell seems so easy to crack.
Got all these questions. Don't know who I could even ask.
So I'll just lie alone and wait for the dream where I'm not ugly and you're looking at me.

And I stay in bed. Oh, in a little while I'll see you.
If just once I could feel love, oh, stare back at me. Yeah.

But I walked the line when you held me in that night.
Oh, I walked the line when you held my hand that night.
Oh, I walked the line when you held me close that night.
I paid the price. Never held you in real life.
My lips are shaking... " ~ I got shit, Pearl Jam


Um amor um pouco infeliz, o meu, visto que não o consigo concretizar, devido a simples barreiras físicas. Tenho a vaga ideia de que ela poderia gostar mesmo de mim se eu morasse no mesmo local geográfico, mas a verdade é que só nos meus sonhos é que ouso pensar que sou merecedor do seu sentimento. Sou absolutamente contra uma relação destas, em que tanto a odeio como a amo, mas não consigo escapar destas garras, estou viciado, sou como um drogado que não consegue largar a droga. Já magoei pessoas por causa dela... arrependo-me, claro, mas não acho que voltasse atrás, se podesse. Aprendi bastante neste ano, amadureci muito a nivel emocional. Era isso ou atirar-me duma ponte abaixo... não muito alta, que podia-me aleijar.

Acho que toda a gente já passou por uma situação destas, em que sente uma atracção tão grande por uma pessoa que a considera um ídolo, uma deusa (ou deus) que não se consegue alcançar. Há um ano que estou assim...

Alguém consegue dizer-me que está tudo bem, que isto vai passar, que eu vou ficar bom de novo? Alguém consegue dizer-me isso e, com isso, a verdade?

Fiquem bem e joguem muito.

The Wicked Gentleman

23 junho, 2006

O regresso do Blog

Ora, boas noites.

Cá estou eu, de novo, no meu terceiro dia consecutivo como escritor neste blog, espero que esteja a ser interessante para o pessoal que tem lido.

Comecemos directamente no assunto que tenho para falar hoje: a auto-confiança.

Sim, a auto-confiança é algo que toda a gente deveria de ter, quase como roupa. Ok, um pouco mais do que roupa, visto que algumas pessoas não deviam de usar roupa e há situações em que ninguém involvido deveria de ter roupa e, no entanto, deveria de ter bastante confiança ou a coisa não funciona muito bem. De qualquer modo, porque não ter confiança em nós mesmos? Porque não dizer abertamente que se é bom nalguma coisa, se realmente se é bom nessa coisa? Se eu digo que sou bom a escrever, é porque sou bom a escrever, se eu digo que sou bom a português, é porque sou bom a português, se digo que consigo fazer alguma coisa, então é porque estou mesmo muito convencido de que consigo fazer essa coisa. Não existem entremeios nestas situações a não ser aquele em que dizemos que somos bons nalgo e, na realidade, sabemos bem que isso não é verdade.

É o medo de sermos chamados de convencidos que não nos deixa afirmar que temos realmente qualidades, simplesmente porque a maior parte do pessoal não consegue ouvir dizer algo como "Ontem ganhei um jogo de bilhar ao meu pai. Acho que tou a ficar bom nisto" sem mandarem bocas do tipo "Não és nada convencido" ou então "Daqui a pouco tás na lua" e até mesmo "Passa aí o ketchup que a Maria...". Erm... o último não foi intencional. Ou melhor, foi, porque senão eu tinha apagado. :P

A verdade é que todos dizem que "Não lhes importa o que os outros dizem" mas quando chega a hora da verdade isso nunca é verdade. Toda a gente se importa com o que os outros dizem, senão não haveriam blogs, senão ninguém perguntava a outras pessoas o que elas acham de algo, senão não haveriam eleições porque um marmelo qualquer subiria ao poder sem se importar com o que os outros pensam. É claro que toda a gente subiria ao poder porque ninguem se importaria com o que os outros pensariam deles e estaríamos num estado de completa anarquia. Não me queixo.

O mundo necessita de hipocrisia, de competividade, senão as pessoas não aprendem com os seus erros e não crescem espiritualmente.

Bem, agora vou segurar nuns quantos de foguetes e ficar a vê-los explodir na minha mão. Parece que são caros.

Bom S. João, fiquem bem e joguem muito! :D

The Wicked Gentleman

22 junho, 2006

Uma pequena apresentação...

Boas noites.

Antes de mais, obrigado por cá virem de novo, pode ser que tenham gostado.

Hoje, para começar, tenho um pequeno link de que é possivel que gostem: trata-se duma apresentação que a minha turma fez para o baile de finalistas da minha escola. Sim, é verdade, ando no 12º ano, os exames começam agora a exercer o seu efeito cansativo, uma vez que já tenho um torcicólogo. Pelo menos acho que é disso e não de dormir torto.

http://video.google.com/videoplay?docid=-7591650225044282350&q=esspc

Peço desde já o vosso perdão pela qualidade do filme, mas a verdade é que é bastante moroso fazer o upload de algo tão vasto, de modo que se preferiu fazer isso rapidamente e cortar um pouco na qualidade. Deixo só aqui a parte do disclaimer que não se consegue ler muito bem:

"Disclaimer

Este suporte audio-visual destina-se inteiramente a fins lúdicos e nada educativos.

Assim, qualquer semelhança com personagens reais são inteira irresponsabilidade dos autores.

É grátis e, portanto, de má qualidade.

Gostaríamos de dizer que as intenções eram boas."


Queria agradecer ao pessoal que participou, assim como aqueles que não participaram mas apoiaram, de algum modo, o projecto. O argumento foi praticamente escrito por mim, com ajudas duma Sónia Ribeiro e dum Rui Marques, que preferem permanecer anónimos neste momento. A produção foi realizada por mim e por três outros colegas meus, grandes colegas meus, que partilham do meu interesse pela arte cinematográfica. Contudo, não nos foi possível acabar a produção, de modo que lá para o fim, a qualidade de conteúdo sofre uma tremenda diminuição, para muita pena minha. O tempo, meus amigos, é invencivel, até mesmo por mim.

As ditaduras são, sob o meu ponto de vista, uma alternativa bastante viável à democracia. Senão vejamos: qual é a vantagem da democracia? Liberdade de escrita e pensamento? É isso que querem? Escrevam diários e pensem silenciosamente! Direito de voto? Para quê? Para escolherem o "gajo" errado!? Ganhem juízo! A censura incomoda-vos? Quando eram pequeninos não se habituaram a terem os vossos pais a dizerem-vos o que fazer e não sei que mais? Revoltaram-se contra eles por causa disso? Pois 'tá claro que não! E porquê? Porque era para o vosso bem. Pessoal com demasiadas ideias só anda aqui para espalhar a anarquia na nação, para semear a discórdia entre os seres humanos nela existentes! E isto é verdade porque, no tempo do Salazar, não acho que houvesse grande discussão entre o governo e a oposição, ou havia? Alguma coisa tinha de ser feita para o bem do país e toda a gente fazia o sacrificio. Temos pena.

E não, não acho que a monarquia absolutista seja uma boa alternativa porque, nesse tipo de regime, eu nunca poderia ser o líder.

Bem, deixo-vos agora para se divertirem bastante com o que quer que estivessem a fazer antes de começarem a ler isto.

Fiquem bem e joguem muito!

The Wicked Gentleman

21 junho, 2006

Introdução (Acho que devia de ter uma)

Ora, boa noite.

Creio que é optimista demais pensar que estarão a ler aquilo que aqui escreverei de forma interessada e completamente voluntária, uma vez que eu provavelmente vos obriguei a cá vir. Temos pena, é apenas mais uma demonstração de como eu tenho controlo sobre as vossas vidas, ainda que pequeno.

Se estão a ler isto e ainda não clicaram no pequeno X no canto superior direito do vosso ecrã, tenho de felicitar-vos: têm um período de atenção mais elevado do que a média portuguesa. Conseguem aguentar mais de dez segundos a ler um texto que é praticamente apenas isso: um texto. Algo que não contém imagens fascinantes ou palavrões que nos saltam à vista. Algo que, espero, contribua de algum modo para as vossas vidas, uma vez que, falhando eu em não aprender com os meus erros, podem vocês, se calhar, arranjar maneira de aprender com eles.

Este blog foi criado na mesma hora em que escrevo esta linha de texto, ou seja, dentro da pequena quinta de sono que é as "11 horas". É por isso, muito provavelmente, um pequeno projecto que não verá grandes actualizações. Mais uma vez, temos pena. Posso dizer que vou pensar em tentar que isto não falhe miseravelmente. Dependerá dos comentários, imagino.

Os limites do pensamento são, na verdade, existentes e, sinceramente, bastante frequentes em grande número num grande número de pessoas, talvez até na maioria. Sinceramente, estou farto de conhecer pessoas que têm bolas de bilhar em vez de olhos e esparguete em vez de cérebro, já para não falar de uma bisnaga de plástico em vez de coração. Eu próprio devo de ter alguns limites de pensamento, mas gosto de pensar que não tantos quanto aqueles que vejo nalgumas pessoas. O facto de conseguir ver as coisas em tons de cizento em vez de preto ou branco, já é uma grande qualidade. É claro que não sou daltónico, estando apenas a referir-me a termos... Ah, lá vou eu outra vez cometer o mesmo erro.

Eis o que se passa: este blog tem uma restrição, uma certa condição que lhe dá um status de exclusividade. Bem, uma condição que se fragmenta em várias, se quisermos.

É um blog para pessoas inteligentes.

S
e não percebeu isto, siginifica que não deve ler este blog. Pode conter elementos de escrita prejudiciais à sua saúde mental, tais como ideias... algumas delas provavelmente boas.

Ora, então, isto quer dizer muito simplesmente que gostaria que as pessoas que comentassem este blog fossem cívicas e apresentassem comentários relevantes sobre o tópico em questão ou sobre o artigo em si. Como devem de imaginar, este blog serve para nada menos do que alimentar o meu ego que já é, invariavelmente, enorme. Mais uma vez, e irão ler isto muitas vezes aqui, temos pena.

Não vou dizer como sou ou o que penso sobre a guerra no Iraque, por exemplo, para já, pois sinto-me cansado e com fome. A cozinha parece-me o sítio ideal para se estar neste momento, junto com um copo fresco de "leite de soja". Antes de dizerem "Ewwwww!", provem. Vão ver que depois podem ter razões ou para dizer "Ewwwww!" ou para concordarem com a minha ideia de abrir um clube de fãs de "leite de soja".

E com esta nota bastante aleatória, me despeço por hoje, para voltar amanhã por esta hora, ou mais tarde ou mais cedo, e contar-vos alguma coisa sobre o glorioso dia de estudo que terei para trás. Ou para a frente. Também pode estar ao lado se eu estiver ao lado dele. Ou por baixo... e por cima, com alguma sorte.

Na diagonal já acho pouco provável...

Fiquem bem e joguem muito. :)

The Wicked Gentleman