Limite do Pensamento

Não foi feito para limitar o pensamento, foi feito para que eu possa descobrir até onde posso chegar ao deitar cá para fora as coisas que penso. Aparentemente, ajuda a solucionar alguns problemas. Não vou definir um tema, até porque este blog vai ser tão ou mais desorganizado do que eu, o que já é dizer alguma coisa. Espero falar de tudo o que me venha à cabeça e que apenas pessoas inteligentes comentem. Fiquem bem :)

23 junho, 2006

O regresso do Blog

Ora, boas noites.

Cá estou eu, de novo, no meu terceiro dia consecutivo como escritor neste blog, espero que esteja a ser interessante para o pessoal que tem lido.

Comecemos directamente no assunto que tenho para falar hoje: a auto-confiança.

Sim, a auto-confiança é algo que toda a gente deveria de ter, quase como roupa. Ok, um pouco mais do que roupa, visto que algumas pessoas não deviam de usar roupa e há situações em que ninguém involvido deveria de ter roupa e, no entanto, deveria de ter bastante confiança ou a coisa não funciona muito bem. De qualquer modo, porque não ter confiança em nós mesmos? Porque não dizer abertamente que se é bom nalguma coisa, se realmente se é bom nessa coisa? Se eu digo que sou bom a escrever, é porque sou bom a escrever, se eu digo que sou bom a português, é porque sou bom a português, se digo que consigo fazer alguma coisa, então é porque estou mesmo muito convencido de que consigo fazer essa coisa. Não existem entremeios nestas situações a não ser aquele em que dizemos que somos bons nalgo e, na realidade, sabemos bem que isso não é verdade.

É o medo de sermos chamados de convencidos que não nos deixa afirmar que temos realmente qualidades, simplesmente porque a maior parte do pessoal não consegue ouvir dizer algo como "Ontem ganhei um jogo de bilhar ao meu pai. Acho que tou a ficar bom nisto" sem mandarem bocas do tipo "Não és nada convencido" ou então "Daqui a pouco tás na lua" e até mesmo "Passa aí o ketchup que a Maria...". Erm... o último não foi intencional. Ou melhor, foi, porque senão eu tinha apagado. :P

A verdade é que todos dizem que "Não lhes importa o que os outros dizem" mas quando chega a hora da verdade isso nunca é verdade. Toda a gente se importa com o que os outros dizem, senão não haveriam blogs, senão ninguém perguntava a outras pessoas o que elas acham de algo, senão não haveriam eleições porque um marmelo qualquer subiria ao poder sem se importar com o que os outros pensam. É claro que toda a gente subiria ao poder porque ninguem se importaria com o que os outros pensariam deles e estaríamos num estado de completa anarquia. Não me queixo.

O mundo necessita de hipocrisia, de competividade, senão as pessoas não aprendem com os seus erros e não crescem espiritualmente.

Bem, agora vou segurar nuns quantos de foguetes e ficar a vê-los explodir na minha mão. Parece que são caros.

Bom S. João, fiquem bem e joguem muito! :D

The Wicked Gentleman

3 Comments:

  • At 9:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Concordo com a competitividade. É saudável, acho. Não tanto a hipocrisia. Isso já entra mais no domínio do errado, em kualker situação, e do completamente errado, claro. =)

    Mas gosto da distinção da auto-confiança com o facto de sermos ou não convencidos. Penso que "ser convencido" é simplesmente levar o nosso ego, akela vertente da auto-confianxa demasiado confiante de nós mesmos, ao seu extremo. É repetir o ego. Tipo um eco. (Eco do ego =p)
    Tudo bem, toda a gente deve ter auto-confiança, ninguém discute isso (eu pelo menos não). É um motivador auto-sustentável, por assim dizer. Ta sempre lá; se tivermos auto-confiança temos uma vozinha lá dentro a dizer "anda lá, tu consegues; és bom nisso. Não há que ter medo de fazê-lo ou de admiti-lo".

    Agora, chegando ao ponto dessa vozinha se transformar num grito a dizer "pfft! Sabes k mais? Tu nao precisas de mais nada, és MESMO bom nisto." e ecoar tão alto que nos sai pela boca fora, repetidamente, prontos... aí é ser convencido >.<

    Não sei bem que relevância pode ter com o artigo, mesmo sendo dentro do mesmo tema, mas quando o li foi isto que me veio à cabeça. E há-que ter autoconfiança, certo? Não posso dizer "ah e tal, não axei k ia dizer grande coisa por isso... olha, ta giro. Fika bem"; se é pa comentar, pelo menos seja o k me veio à mente ^^

    Have a nice St. John xp
    Bom S.João minha gente! =)
    *************************

     
  • At 12:28 da manhã, Blogger The Wicked Gentleman said…

    Claro que se deve dizer o que nos vem á mente, quando isso contribui algo de interessante para a discussão. E, de vez em quando, mesmo que não contribua.

    Gostei imenso da metáfora que usaste para diferenciar as duas coisas. Prova que, com um pouco de confiança, consegues ser inteligente e que tens direito a ler e comentar aquilo que se escreve nestas páginas. Assim o tenho dito.

    Fica bem :)

     
  • At 10:36 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Bem, eu acho que, sinceramente, ter mais auto-confiança do que roupa não é lá muito saudável, porque como já disseram, auto-confiança em demasia pode não ser distinguida com o facto de sermos ou não convencidos.
    Mas sim, concordo que deveríamos de ter a nossa auto-confiança controlada, de modo a que nos motive para certas situações. Não me estou a lembrar de nenhuma dessas situações, mas tu percebes o que eu quero dizer.

    Também concordo com o facto de que todos nos importamos com o que os outros dizem. Nem que seja um bocadinho. Repara o caso das raparigas. Se não se importassem com o que os outros diziam, não tratavam do seu corpo, da sua higiene, nem nada disso. E pode não ter sido o que querias dizer no post, mas ao menos tentei. Porque a verdade é que a vida seria uma seca se as pessoas não se importassem com o que as outras dizem. As conversas, por exemplo, nunca mais seriam o mesmo. E os amigos... não seriam bem amigos, se não tivessem ali para dizer verdades de vez em quando.

    E agora retiro-me, antes que voltes cá cima e vejas o comment antes que eu o publique. ;)

     

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